Os juízes das varas cíveis de Inglaterra e Gales ficaram proibidos de usar as tradicionais perucas brancas e capas vermelhas e douradas que datam do século XVIII.
O pretexto foi economizar US$ 600.000, cifra diminuta dentro dos mastodônticos orçamentos públicos e comunitários.
A exceção por agora tolerada será a dos juízes de distrito e das Cortes Reais. Os juízes das varas criminais também não aceitaram, pois, com bom senso aduziram que a peruca põe em realce a dignidade dos julgamentos. O premio da inépcia foi ganho pelo lord socialista de Justiça, Charles Phillips. Para ele perucas e capas transmitiam uma imagem de respeitabilidade “totalmente alheia à realidade e envolta em tradições desnecessárias”.
Na verdade, capas e perucas, que não eram medievais, perpetuavam a imensa dignidade, esplendor e respeitabilidade com que a ordem medieval rodeou o ínclito Poder Judiciário. Perceberam bem isso os ativistas de esquerda que infiltram esse augusto Poder para abusar de suas atribuições e impor reformas que a sociedade não quer. A força que a Idade Média comunicou às instituições cristãs foi tal que em pleno III milênio ainda se polemiza em torno dela.
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sexta-feira, 27 de julho de 2007
Restos medievais na Justiça dividem ingleses
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Direito,
simbolismo
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2 comentários:
Excelente blog! Fiz um anúncio dele nas Notícias-lepanto.
Que Nossa Senhora o ajude nessa feliz iniciativa.
In Iesu et Maria,
Edson Carlos de Oliveira
Este é um fato interessante e também preocupante, até porque tudo que
é "moda" no exterior costuma vir a ser moda aqui também. Realmente não
sei até que ponto um fator como uma vestimenta pode interferir em
favor da dignidade, mas certamente interfere no que diz respeito à
respeitabilidade.
Sim, é assim que penso, e manifesto este meu entender com base em
minha experiência profissional. Tenho formação jurídica, já trabalhei
por exemplo em alguns juizados especiais como advogado, conciliador e
como e algo bastante curioso diferencia os juizados cíveis dos
juizados criminais aqui no Estado de Minas Gerais, precisamente em
Belo Horizonte. Nos juizados cíveis os conciliadores não se valem de
vestimenta alguma e, diria que tão-pouco alguns estão adequados à
formalidade e respeito que merecem o ambiente forense, logo, o
resultado é um total desdém das partes e dos advogados para com os
próprios conciliadores. Por outro lado, nos juizados criminais, alguém
com maiores luzes verificou que quando os conciliadores se valiam das
"vestes talares" as partes, pelo menos, os tratavam da mesma forma que
tratavam aos magistrados e aos membros do ministério público, ou seja,
com maior formalismo e respeito. Entendo este aspécto visual como
extremamente importante na condução de audiências em geral para
dispensão de uma respeitabilidade mínima, é certo seja secundário,
porquanto mais vale a qualidade dos julgados, mas, entretanto,
revela-se importante até para a condução até mesmo da disciplina. Acho
que se trata daquela velha máxima "de botequim" que a primeira
impressão é realmente a que fica, sendo que obviamente a imagem das
vestes talares já está difundida no inconsciente coletivo como
sinônimo de autoridade, respeitabilidade e de austeridade.
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