sexta-feira, 27 de julho de 2007

Restos medievais na Justiça dividem ingleses


Os juízes das varas cíveis de Inglaterra e Gales ficaram proibidos de usar as tradicionais perucas brancas e capas vermelhas e douradas que datam do século XVIII.
O pretexto foi economizar US$ 600.000, cifra diminuta dentro dos mastodônticos orçamentos públicos e comunitários.
A exceção por agora tolerada será a dos juízes de distrito e das Cortes Reais. Os juízes das varas criminais também não aceitaram, pois, com bom senso aduziram que a peruca põe em realce a dignidade dos julgamentos. O premio da inépcia foi ganho pelo lord socialista de Justiça, Charles Phillips. Para ele perucas e capas transmitiam uma imagem de respeitabilidade “totalmente alheia à realidade e envolta em tradições desnecessárias”.
Na verdade, capas e perucas, que não eram medievais, perpetuavam a imensa dignidade, esplendor e respeitabilidade com que a ordem medieval rodeou o ínclito Poder Judiciário. Perceberam bem isso os ativistas de esquerda que infiltram esse augusto Poder para abusar de suas atribuições e impor reformas que a sociedade não quer. A força que a Idade Média comunicou às instituições cristãs foi tal que em pleno III milênio ainda se polemiza em torno dela.

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