domingo, 27 de outubro de 2019

Igrejas que são Evangelhos de pedra


Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






A fachada é o rosto da igreja. Ela evangeliza, ensina, catequiza.

Na Idade Média, bastava ao catequista explicar o significado das inúmeras estátuas e cenas entalhadas na pedra, para dar aulas perfeitas sobre as verdades fundamentais da fé, as virtudes e os vícios opostos, a História Sagrada, a ordem do Universo, a hierarquia das ciências, etc.

No coração da fachada de Notre Dame encontra-se a rosácea.

Ela forma a coroa da Santíssima Virgem.

domingo, 13 de outubro de 2019

O sobrenatural e o maravilhoso na vida do medieval

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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Junto ao mar, numa península com forma de cruz, um santo eremita construiu um mosteiro nos tempos que a Gália, ainda não era a França.

Mas o mosteiro foi derrubado. Algum tempo depois, um outro veio e construiu outro mosteiro.

E esse mosteiro foi derrubado, se minha memória não me trai, por ocasião da Revolução Francesa.

Se no Reino de Maria se mandar construir um mosteiro em louvor a Nossa Senhora nessa península, com sentido reparador, etc., vai ser muito bonito.

Há um certo lugar na França onde se tornou lendária a presença de um homem que teria vivido lá pela alta Idade Média, conhecido como “o louco da floresta”.

Esse homem era doido, e ele apenas sabia dizer "Ave Maria!". Com todas as pessoas que ele encontrava ele só dizia "Ave Maria!"

domingo, 6 de outubro de 2019

Os escolásticos medievais fundaram a economia científica

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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Um dado muito pouco conhecido é que a Igreja inspirou o pensamento econômico na Idade Média.

Até então os homens não tinham racionalizado os sistemas econômicos.

Alguns grandes pensadores como Aristóteles trataram de alguns problemas muito básicos da atividade econômica.

Porém, a imensa maioria dos homens e as civilizações antigas tocavam a vida econômica em função da agricultura, o artesanato, o comércio e o intercâmbio básico, e não raciocinavam sobre isso.

Para eles, a economia era o que a palavra significa ao pé da letra : as "regras da casa" ou "administração doméstica" ( de 'eco' = casa e 'nomos' = regras ou costumes).

Joseph Schumpeter, um dos mais importantes economistas da primeira metade do século XX, em sua History of Economic Analysis (1954), disse dos escolásticos (a escola teológica que unificiou a linguagem e a formulação dos conceitos na Idade Média):
“Foram eles os que chegaram, mais perto do que qualquer outro grupo, a serem os ‘fundadores’ da economia científica”.
Jean Buridan (1300-1358), reitor da Universidade de Paris, deu importantes contribuições à moderna teoria da moeda.