terça-feira, 23 de novembro de 2010
Surto de medievalismo em São Paulo
Vilipendiada ao extremo pelo iluminismo, recuperada pela histografia moderna, a Idade Média tem um inesperado renascer na consideração de muitos paulistanos.
O “medieval reenactment" ‒ reencenaçao de um evento histórico medieval ‒ já largamente espalhado nos EUA encontra entusiastas na mais moderna capital brasileira. Artesoes fabricam armaduras, armas, roupas, pratos enquanto artistas reexumam partituras medievais.
Em São Paulo há “guildas” (antigas corporações de oficio) integradas por admiradores da vida medieval como a “Guilda dos Armoreiros” (fotos).
“Fazemos uma densa pesquisa em livros, documentos e catálogos de museus internacionais” explicou à imprensa o estudante de História Tarcísio Lakatos Polito.
Para produzir uma armadura, eles podem demorar meses ou anos, porém o ofício já se auto-sustenta.
Ateliês recriam roupas de época e os clientes podem pagar até R$ 10 mil. Olivier Georges Decroix, chef de cozinha do Consulado-Geral da França, estuda a culinária da Baixa Idade Média e prepara receitas medievais com faisões, javalis, patos, gansos e pães.
E não só para medievalistas, mas também para “ocasiões especiais do consulado”, explicou ele. O grupo Les Folies revive a música da Idade Média tocando gaitas de fole, tambores, flautas e rabeca em eventos medievalistas.
O “medieval reenactment" ‒ reencenaçao de um evento histórico medieval ‒ já largamente espalhado nos EUA encontra entusiastas na mais moderna capital brasileira. Artesoes fabricam armaduras, armas, roupas, pratos enquanto artistas reexumam partituras medievais.
Em São Paulo há “guildas” (antigas corporações de oficio) integradas por admiradores da vida medieval como a “Guilda dos Armoreiros” (fotos).
“Fazemos uma densa pesquisa em livros, documentos e catálogos de museus internacionais” explicou à imprensa o estudante de História Tarcísio Lakatos Polito.
Para produzir uma armadura, eles podem demorar meses ou anos, porém o ofício já se auto-sustenta.
Ateliês recriam roupas de época e os clientes podem pagar até R$ 10 mil. Olivier Georges Decroix, chef de cozinha do Consulado-Geral da França, estuda a culinária da Baixa Idade Média e prepara receitas medievais com faisões, javalis, patos, gansos e pães.
E não só para medievalistas, mas também para “ocasiões especiais do consulado”, explicou ele. O grupo Les Folies revive a música da Idade Média tocando gaitas de fole, tambores, flautas e rabeca em eventos medievalistas.
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