domingo, 26 de abril de 2020

Idade Média: floresta repleta de símbolos


Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






Para a Idade Média o universo era um livro imenso, escrito pela própria mão de Deus, onde cada ser era uma palavra cheia de significado.

Para o medieval o ignorante apenas olha e vê figuras para se instruir.

O sábio se eleva das coisas visíveis às invisíveis.

Na natureza ele lê o pensamento de Deus.

A ciência não consistia então em estudar as coisas em si mesmas, mas em penetrar os ensinamentos que Deus nelas pôs para nós homens.

sábado, 11 de abril de 2020

Domingo de Ressurreição, esperança de restauração da Civillização

Cristo ressurrecto, basílica dos Santos Pedro e Paulo, Malta. Fundo: rosácea catedral de Chartres, França.
Cristo ressurrecto, basílica dos Santos Pedro e Paulo, Malta.
Fundo: rosácea catedral de Chartres, França.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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diversos blogs






Assim que a alma de Nosso Senhor voltou ao corpo, Ele apareceu a Nossa Senhora.

Como terá sido esse encontro?

Ele pode ter aparecido como Senhor esplendoroso,

Rei, como nunca ninguém foi nem será rei.

Ou, com um sorriso que lembrava o primeiro olhar no presépio de Belém.

O que Ele comunicou a Ela?

O que Nossa Senhora terá dito, vendo-O e amando-O perfeitamente?

Foi o primeiro louvor que Jesus recebeu após a Ressurreição, feito em nome da Igreja toda.

domingo, 5 de abril de 2020

Símbolos dos Papas tomaram forma final na Idade Média

Tiara do Beato Pio IX, doada pela Bélgica
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






A tiara, também conhecida como “triregno” (literalmente tríplice reinado) é a coroa própria dos Papas.

Ela está composta de três coroas e leva no topo um globo com a cruz.

É uma coroa única no mundo. E tomou sua forma praticamente definitiva durante a Idade Média.

Coroas semelhantes à tiara já foram usadas na Antiguidade, inclusive por egípcios, partos, armênios e frigios.

A origem mais remota dela está no Antigo Testamento. Deus disse a Moisés:

“Farás também uma lâmina do mais puro ouro, na qual farás abrir por mão de gravador: ‘Santidade ao Senhor’. E atá-la-ás com uma fita de jacinto e estará sobre a tiara, iminente à testa do pontífice. E Arão levará sobre si. E sempre esta lâmina estará sobre a sua testa para que o Senhor lhe seja propício” (Ex, 28, 36-37).

Aarão, irmão de Moisés é o arquétipo de Sumo Sacerdote e prefigura os Papas instituídos por Nosso Senhor Jesus Cristo na pessoa de São Pedro, e continuado por seus sucessores de Roma.

O Papa Sérgio III (904-911) fez cunhar moedas com a imagem de São Pedro com tiara.

Na basílica inferior de São Clemente, em Roma, um fresco do fim do século XI apresenta o Papa Adriano II (867-872) com a tiara.

A primeira coroa da tiara reúne simbolicamente a jurisdição eclesiástica do Papa e a coroa do governo temporal sobre os feudos pontifícios.