domingo, 28 de junho de 2020

O Mont Saint-Michel em seu sacral e sublime isolamento


Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






O monte Saint-Michel na Idade Média era chamado Saint-Michel du Mont du Péril: São Miguel do Monte do Perigo.

Sua agulha toca o Céu.

Rodeiam-na areias movediças e marés furiosas que sobem metros e em instantes engolem os viajantes.

O mosteiro era tido residência do próprio São Miguel Arcanjo.

domingo, 21 de junho de 2020

São Domingos fundou a Inquisição?


Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Um conhecido escritor agnóstico dizia que as cruzadas contra os albigenses e o extermínio dos focos heréticos no sul da França atrasaram de alguns séculos o advento do humanismo renascentista e da nova ordem de coisas que seria instaurada no mundo.

Maior elogio não poderia ser feito àqueles que, como São Domingos, contribuíram para livrar a Cristandade daquele flagelo.

É oportuno lembrar um aspecto frequentemente deformado da personalidade do fundador da Ordem dos Pregadores, em cujos membros, ao aprovar a nova regra, o Papa Honório III, em palavras proféticas, entreviu "futuros atletas da fé e verdadeiros luzeiros do mundo".

Queremos nos referir ao aspecto combativo da vida desse insigne santo e ao apoio dado por ele e por seus filhos à Santa Sé na repressão das heresias, pois se acha neste concurso prestado pelo piedoso apóstolo do Rosário à defesa da Verdade a principal origem das incompreensões e das injustiças que sofre por parte de muitos de seus inimigos.

domingo, 14 de junho de 2020

Por quê o Monte de São Miguel Arcanjo foi consagrado ao Príncipe das Mílicias Celestes

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Segundo as crônicas, no ano 708 o Arcanjo São Miguel apareceu duas vezes a Santo Aubert –– Bispo de Avranches, cidade situada no fundo da baía — ordenando-lhe que erguesse uma capela em sua honra no rochedo que então se chamava Monte Tumba (ou Túmulo).

Inseguro quanto à realidade da visão, o bispo protelou a construção da capela.

Apareceu-lhe então pela terceira vez São Miguel, tocando-lhe a cabeça com o dedo, de tal modo que Aubert não pôde mais duvidar.

domingo, 7 de junho de 2020

A espada: símbolo de heroísmo e pompa

Espada de Sancho IV de Castela, 1295
Espada de Sancho IV de Castela, 1295
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Hoje em dia a espada está completamente superada como arma de guerra, e nem pode entrar em cogitação a ideia de afiar uma espada para entrar em combate.

Atualmente ela não é arma de guerra nem para a agressão nem para a defesa.

Pode-se dizer que está praticamente cancelada da lista dos armamentos modernos.

Entretanto, apesar desse fato, em todos os exércitos dos países civilizados os oficiais a trazem consigo nas ocasiões de grande solenidade.

Numa época em que o desaparecimento da espada como arma chega ao seu auge, como símbolo ela ainda é tal, que não se compreende um oficial sem a sua espada.

Por outro lado, em vários países existem Academias de Letras nas quais se usam fardões, e os acadêmicos, nas ocasiões de pompa, portam a espada.

No momento em que o literato chega ao auge de sua glória e é proclamado "imortal" -- da mais mortal das imortalidades -- não lhe dão uma grande pena para usá-la como simbólico adorno, pois ficaria uma tralha ridícula. Ele sente-se inibido se não tiver uma espada. De maneira que o literato envergando o fardão, usa a espada.