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Bárbaros antes da cristianização. |
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A Idade Média, tal como se apresentava, corria o risco de nunca conhecer senão caos e decomposição.
Nascida de um império desmoronado e de vagas de invasões sucessivas, formada por povos desarmônicos.
Esta Europa tão dividida, tão perturbada quando do seu nascimento, atravessa uma era de harmonia e de união tal como ela nunca conhecera e não conhecerá talvez mais no decorrer dos séculos.
Vemos a Europa inteira estremecer à palavra de um Urbano II, de um Pedro, o Eremita, mais tarde de um São Bernardo ou de um Foulques de Neuilly.
Vemos monarcas, preferindo a arbitragem à guerra, submeter-se ao julgamento do papa ou de um rei estrangeiro para regularizar as suas dissensões.
Praticamente, a Cristandade pode definir-se como a “universidade” dos príncipes e dos povos cristãos obedecendo a uma mesma doutrina, animados de uma mesma fé, e reconhecendo desde logo o mesmo magistério espiritual.