O batismo de Clóvis, Mestre de Saint-Gilles (século XV), National Gallery of Art, Washington |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
O povo franco foi o primeiro a se batizar em bloco.
Seu rei Clóvis se converteu após a aparição miraculosa de uma Cruz no céu durante a batalha de Tolbiac.
Veja mais sobre essa batalha: O milagre de Tolbiac e a conversão da França
A aparição mudou o rumo do combate que, antes do milagre, se encaminhava para um desastre dos francos.
O rei então pediu a catequese o batismo. Quando o bispo São Remígio pregava a Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo ao bárbaro Clóvis e seus homens batiam suas lanças no chão e exclamavam: “Ah! Se eu tivesse estado lá com meus francos!”
São Remígio batizou Clóvis em Reims.
Na hora de se aproximar à pia batismal, o rei perguntou maravilhado: “Meu pai, isto já é o Céu?”.
Santa Joana d'Arc. Primeira estátua equestre. Emmanuel Frémiet, 1874, Place des Pyramides, Paris. |
Com esse óleo foram sagrados desde então os reis legítimos da França, até Carlos X no século XIX inclusive.
A França católica é a “filha primogênita da Igreja”.
Os Papas reconheceram este singular privilégio.
Por ocasião do decreto dos milagres de Santa Joana de Arco, São Pio X fez seus os elogios expressos por seu antecessor Gregório IX em carta ao rei São Luis IX:
“Deus ao qual obedecem as legiões celestes, tendo estabelecido aqui embaixo reinos diferentes de acordo com as diversidades de lugar e de climas, tem conferido a muitos governos missões especiais para o cumprimento dos seus desígnios.
“E como outrora preferiu a tribo de Judá de entre os outros filhos de Jacó, e a dotou de bênçãos especiais, assim elegeu a França, preferindo-a de entre todas as outras nações da terra, para a proteção da Fé católica e para a defesa da liberdade religiosa.
“Por isto, a França é o reino do próprio Deus, e os inimigos da França são os inimigos de Cristo”.
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