Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Por que as alegrias e o imponderável sobrenatural do Natal aparecem ligados à Idade Média?
A cidadinha de Siegburg, oeste da Alemanha, parece ter o segredo da resposta.
Ela revive a tradição da Idade Média abrindo mão do conforto da modernidade.
Mercado ao ar livre, tendas cobertas com tecidos e iluminadas pela luz das velas, Siegburg atrai mais de meio milhão de turistas, curiosos ou apaixonados à cidadezinha de 42 mil habitantes.
Na praça central, artesãos, comerciantes e artistas trabalham segundo os costumes da era em quer o Evangelho penetrava todas as instituições.
Estudosos e simpatizantes do estilo de vida medieval acodem de todas as partes do país.
Nas barracas há apetitosas comidas e bebidas de receitas imemoriais.
Do forno de pedra saem pães ansiosamente aguardados.
Nos doces, sobresaem as amêndoas torradas e maçãs fritas.
Sob a meia luz das velas, os cogumelos os diversos tipos de salsichas, o glühwein (quentão) vinho quente com especiarias, taças de barro fazem as delícias ingênuas de sabores autênticos que tocam profundas fibras da alma.
Na praça, malabaristas brincam com fogo, músicos tocam tambores, gaitas e violas, artesãos fazem facas e utensílios com técnicas medievais.
Os presentes são também do estilo da era de Carlos Magno, Roland ou São Bernardo ou Santa Clara: roupas, artigos de couro, chapéus artesanais, velas trabalhadas e porcelanas.
Para completar: na feira não há máquinas para cartões de crédito, tudo é com moeda viva.
No fim da jornada um pequeno coro entoa músicas medievais na praça: é o sinal de que a festa acabou.
Todos voltam a casa, com a alma cheia.
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