domingo, 11 de julho de 2021

Monges trapistas fazem a melhor cerveja do mundo

30 garrafas de Westvleteren XII com seus copos
e a caixa (no fundo) para presente
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





A cerveja Westvleteren XII, produzida na Abadia de São Sixto de Westvleteren (Bélgica), há anos vem sendo eleita a melhor do mundo por milhares de especialistas.

Em consequência, os pedidos dessa bebida se multiplicaram, a cerveja se esgotou e muitos clientes exigiram aumento de produção.

A abadia, contudo, não pretende faze-lo. “Para nós, a vida na abadia vem primeiro, não a cervejaria” — explicou o monge Mark Bode ao jornal "De Morgen".

Na abadia, cerca de 30 monges trapistas levam uma vida de reclusão, orações e trabalho manual.

No primeiro ano (2013) que prestamos atenção a cerveja Westvleteren XII no site Ratebeer voltava a ser apontada como “a melhor cerveja do mundo” (“Best Beer in the World”).

Poderia ser essa uma mera avaliação daquele ano em concreto, superada por outros em outros anos? 

Continuariam os monges produzindo-a ou pararam, ou cairam de nível, impulsionados para abaixo pelo mau gosto da modernidade?

Continuamos verificando. Chegamos a julho de 2021. E que encontramos?

Pequena cervejaria de monges faz a melhor cerveja do mundo.
Pequena cervejaria de monges faz a melhor cerveja do mundo.
Que está cotada no primeiro lugar do mundo, e a melhor de todas as épocas! Confira: Ratebeer.

Ela continua impávida, superando - e por pouco - outra cerveja de mosteiro: a dos trapistas de Rochefort, Namur, Bélgica. Confira.

A imprensa especializada se pergunta como isso pode ser possível, superando em qualidade os maiores holdings e empresas de cerveja do mundo.

Muitos pequenos fabricantes tentam imitar seus procedimentos.

Uma das maiores dificuldades dos monges de São Sixto é que a Westvleteren XII, é tão procurada que se esgota logo.

Os monges trapistas ficam então obrigados a vender quantias limitadas por cliente.

Os monges não acostumam dar entrevistas e a mídia em geral se sente incomodada não sendo recebida.

Tampouco fazem propaganda de suas cervejas. Acresce o fato que a cerveja monástica é vendida sem etiqueta desde 1945.

Porém, para cortar o caminho a maledicências, o monge Mark Bode ratificou à imprensa que a abadia não tem intenção de aumentar a produção malgrado a demanda.

“Nós fazemos a cerveja para viver, mas nós não vivemos para fazer cerveja”, esclareceu. O eventual lucro excedente é destinado a obras de caridade.

Os monges de São Sixto não ligam para a fama justamente conquistada pelas suas cervejas.

Os visitantes não-monásticos da abadia em geral são dissuadidos de entrar, mas podem encontrar informação num centro sobre a abadia e as cervejas.

Os frades desejam produzir só o necessário para a comunidade poder prosseguir sua vida de oração, silencio e contemplação.

Restos ainda vivos da Idade Média, época que no ensinamento de S.S.Leão XIII, a filosofia do Evangelho impregnava as instituições e a civilização produziu frutos superiores a toda expectativa.




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Um comentário:

João Neto disse...

Olá, tenho o interesse no tema, estou fazendo um estudo sobre a relação que a Santa Igreja tem com a cerveja. Ficarei muito grato se me enviarem referências sobre o assunto ( acontecimentos miraculosos, história e etc), muito obrigado.
Salve Maria!

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