Domingo de Ramos, colegiata de São Gimignano, Itália |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Na capital do reino de David, o fundador de sua estirpe real,
Humildemente sentado num burrico,
Ele atravessava pelo povo, convidando todos ao amor do Deus que mal lembravam.
Em geral, as pinturas e gravuras O apresentam olhando pesaroso e quase severo para a multidão.
Para Ele, o interior das almas não oferecia segredo.
Ele percebia a insuficiência e a precariedade daquela ovação.
Sim, a entrada de Jesus em Jerusalém patenteou quanto o povo O apreciava incompletamente.
Em poucos dias estariam pedindo sua crucificação, ou se mostrando insensíveis ao deicídio.
Na entrada em Jerusalém, O aclamavam, é verdade...
Mas o Filho de Deus merecia aclamações infinitamente superiores e uma adoração bem diversa!
Nossa Senhora percebia tudo o que acontecia, e oferecia a Nosso Senhor a reparação do seu amor puríssimo.
Que requinte de glória para Nosso Senhor!
Porque Nossa Senhora vale incomparavelmente mais do que todo o resto da Criação.
Este é um lado misterioso da trama dos acontecimentos da Semana Santa.
Maria representava todas as almas piedosas que, meditando a Paixão, haveriam de ter pena d’Ele e lamentariam não terem vivido naquele tempo para tomar posição a seu lado.
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