domingo, 31 de maio de 2020

Templários: fé, prudência e bravura
ensinadas por São Bernardo de Claraval

São Bernardo de Claraval. Santuário de Lourdes
São Bernardo de Claraval. Santuário de Lourdes
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






O grande paladino de Nossa Senhora, São Bernardo abade de Claraval, falou sobre a vida que devem levar aqueles que combatem por Jesus Cristo, com estas palavras:

“Quando se aproxima a hora do combate, armam-se de fé os cavaleiros, abrem-se a Deus em sua alma e cobrem-se, por fora, de ferro, não de ouro, a fim de que assim sejam bem apercebidos de armas, não adornados com joias, infundam medo e pavor aos seus inimigos, sem excitar sua cobiça.”

Aqui a gente vê a prudência do santo. No tempo da guerra medieval muitos cavaleiros tomados por um certo mundanismo que invadia o ambiente da Cavalaria, gostavam de se apresentar com couraças de ouro ou prata, recamadas de pedras preciosas.

Agora, acontece que o ouro e a prata oferecem ao adversário um obstáculo muito menos forte do que o ferro.

domingo, 24 de maio de 2020

Super-combatividade e confiança em Nossa Senhora: virtudes do Cavaleiro Templário segundo São Bernardo de Claraval

São Bernardo de Claraval, Heiligenkreuz, Austria, ©Georges Jansoone
São Bernardo, abade de Claraval, Heiligenkreuz, Áustria
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






São Bernardo instituiu a regra da Ordem dos Cavaleiros Templários.

Era uma ordem militar de cavaleiros religiosos, com tríplice voto: da pobreza, da castidade e da obediência. Eles viviam no estado militar para a luta contra os infiéis.

São Bernardo então deu-lhes uma teoria da combatividade:

“E assim os cavaleiros carregam como um torvelinho sobre seus adversários, como se se metessem entre um rebanho de cordeiros, sem que, apesar de seu exíguo número, se intimidem ante crudelíssima barbárie e a multidão quase infinita das hostes contrárias.

“Aprenderam já a pôr toda a sua confiança não nas próprias forças, mas no poder do Senhor Deus dos exércitos, em que está a vitória, O qual pode, como sabemos por meio dos Macabeus, pode facilmente por meio de um punhado de valentes, acabar com multidões numerosas.

“E sabe libertar a seus soldados com igual arte das mãos de poucos como de muitos inimigos, porque não está o triunfo na multidão de guerreiro, mas na fortaleza para vencer, que desce do alto”.

domingo, 17 de maio de 2020

Santa Sé absolveu os Templários, ordem que está nas origens do Brasil


Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






A Santa Sé anunciou a publicação de um documento pontifício que absolve a Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, ou Templários, dos cargos que lhe foram imputados.

Esta ordem militar de cavalaria foi fundada em Jerusalém em 1118, nos tempos das Cruzadas, por Hugo de Payens e Geoffroy de Saint-Omer e companheiros.

Ela protegia os peregrinos que iam a Terra Santa.

domingo, 10 de maio de 2020

Tratado médico medieval inspira combate às epidemias

Atenção aos enfermos na Idade Média
Atendimento dos enfermos na Idade Média
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





Os princípios gerais de combate às epidemias foram elaborados na Idade Média, como bem demonstra o Regimento de preservação da pestilência, do século XIV.

Ele compendia medidas, remédios e tratamentos para prevenir o contágio que estão sendo utilizados hoje na luta contra o coronavírus.

Esse tratado foi composto pelo mestre em Arts i Medicina Jaime d’Agramont, catedrático de Medicina da Universidade Estudi General de Lérida, em face da violenta epidemia chamada Peste Negra, lembrou o jornal “La Vanguardia”, reproduzido por “Clarín”.

domingo, 3 de maio de 2020

Simbolismo medieval da nave:
Arca da Salvação, maternidade da Igreja


Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






O nártex (vestíbulo sob o coro) logo na entrada da igreja é o primeiro espaço sagrado da casa de Deus.

Também é conhecido como galilé, porque dali parte a procissão que, no início da Missa, dirige-se até o altar, simbolizando a jornada de Cristo desde a Galiléia até Jerusalém, rumo ao sacrifício do Calvário.

No nártex, a água benta lembra o batismo, a necessidade do perdão dos pecados, e tem efeito exorcístico sobre o demônio e as tentações.

A nave encarna a “Arca de Salvação”.

A Igreja, Ela própria, é essa arca, a Barca de Pedro.

Simboliza também o seio materno, pois a Igreja gera as almas para o Céu.