domingo, 28 de março de 2021

Os Papas percebem a necessidade da Cruzada,
mas os príncipes não ouvem bem

Bem-aventurado Papa Urbano II convocou a Cruzada contra o Islã
Bem-aventurado Papa Urbano II convocou a Cruzada contra o Islã
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






continuação do post anterior: Cristãos resistem assalto maometano em Ramla


Em 1075, o grande papa Gregório VII já pressionava avidamente os príncipes cristãos à guerra santa, prevista por Carlos Magno, implorada por Silvestre II.

Ele impôs, neste mesmo ano, a peregrinação de Jerusalém ao abominável Cencius, que tinha odiosamente atentado contra sua liberdade e sua vida.

50 mil cristãos se levantaram, contudo, faltavam-lhes chefes, pois os príncipes cristãos se mantinham surdos.

Em 1085, Roberto, o Frísio, tendo se associado ao governo dos Estados de Flandres, seu filho primogênito, Roberto II, partiu para a santa viagem, mais ou menos ao mesmo tempo em que Berenguer II, conde de Barcelona; Fréderic, conde de Verdun, e Conrado, conde de Luxemburgo, a quem a santa peregrinação estava prescrita em expiação, assim como havia sido para Roberto da Normandia, a Foulques d'Anjou, a Frotmond e a outros personagens culpados por assassinatos ou rebelião. 

Sobre Foulques de Anjou e sua vida veja: MONTREUIL BELLAY: EQUILIBRIO DE BELICOSIDADE BELEZA E PENITENCIA
Depois de longas vicissitudes, Roberto, o Frísio, e seus companheiros puderam, pela força do dinheiro, adorar seu Deus sobre o Calvário.
Eles voltaram somente em 1091, e Roberto passou a se ocupar somente de sua salvação.

Contudo, ele enviará tão logo seu filho para a Cruzada. Ele tinha visto, na Palestina, reinos à conquistar.

Como ele era somente o segundo filho do conde de Flandres, Balduíno de Lille, e não podendo esperar uma parte dos feudos de sua casa, disse a seu pai:

“Dei-me homens e navios, eu irei bem rápido conquistar um reino entre os sarracenos da Espanha”.

Em seu retorno, ele julgou que uma conquista era ainda mais fácil na Palestina.

(Autor: J. Collin de Plancy. “Légendes des Croisades depuis les premiers temps jusqu'a nos jours”, Henri Plon, Paris).

FIM da série

Um comentário:

Anônimo disse...

Convido aos responsáveis por este excelente blog a visitarem o blog que criei recentemente sobre a história do Cristianismo nos países nórdicos, em especial na Islândia, durante a Idade Média: http://sagadoscatolicosislandeses.blogspot.com.br/

Atenciosamente,

Guilherme

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