domingo, 9 de janeiro de 2022

Espada de templário reaparece quase intacta

Espada de cruzado achada no mar de Cesarea
Espada de cruzado achada no mar de Cesarea
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







A espada de um cavaleiro cruzado que desceu na Terra Santa quase um milênio atrás para resgatar o Santo Sepulcro foi recuperada das profundezas do Mediterrâneo por um mergulhador amador, informaram funcionários da Unidade de Arqueologia Marinha da Autoridade de Antiguidades de Israel, informaram múltiplos órgãos de imprensa.

A espada ficou sepultada na areia a cinco metros de profundidade, mas só agora foi descoberta quando o jogo das correntes subterrâneas removeu as areias que a haviam escondido.

A lâmina, o cabo e a guarnição de um metro de comprimento embora cheia de organismos marinhos aderidos, ficaram admiravelmente inteiros.

O achado se deu na costa diante o Monte Carmelo, no norte de Israel, numa enseada natural que pode ter servido de refúgio para os barcos medievais, especialmente nas tempestades, disse Jacob Sharvit, diretor da unidade de arqueologia marinha da agência.

Poderia ter pertencido a um cavaleiro templário, segundo sugere a proximidade do local do achado da cidadela templária de Atlit.

Segundo os especialistas a antiga espada provavelmente ficou nove séculos invisível até que as ondas moveram a areia.

Nas proximidades havia âncoras de metal e fragmentos de pedra e cerâmica. Agora, a espada será limpa e restaurada para ser exibida.

A espada de 1,20 metros estava em “perfeitas condições”, sendo um “belo e raro achado” que provavelmente pertenceu a um cavaleiro cruzado, disse Sharvit.

“É emocionante encontrar um objeto tão pessoal, que leva 900 anos de volta, a uma era diferente, com cavaleiros, armaduras e espadas”.

Espada medieval que passou 900 anos no fundo do mar
Espada medieval que passou 900 anos no fundo do mar
As altas temperaturas dessas águas podem ter ajudado a preservar a espada de ferro, segundo especialistas mencionados pelo “Washington Post”.

Os moluscos grudaram na arma “como cola” acrescentou Sharvit ao “The New York Times”.

É inusual que uma espada medieval resista íntegra até nossos dias. Ela é de ferro – a técnica do aço veio a ser dominada depois pelos europeus – e normalmente são consumidas pela ferrugem só sobrando as partes de outros metais ou pedra.

Na hora que o Islã volta a assaltar o coração da Cristandade, é simbólico que esta espada reapareça lembrando as façanhas dos heroicos cruzados.

No século XIX um oficial expedicionário francês com seus soldados chegou até o túmulo de Saladino até agora venerado em Damasco.

Conta-se que com a sua espada bateu no túmulo do ímpio rei dizendo: “Saladino, somos que viemos de volta!”.

Que a espada agora achada passe a mesma mensagem à Terra Santa hoje em mãos de infiéis!







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