domingo, 11 de setembro de 2022

A Igreja não só contribuiu mas fez a civilização ocidental

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






O Prof. Thomas Woods conclui em "A Igreja não apenas contribuiu para a civilização ocidental, mas Ela construiu essa civilização" (How the Catholic Church built Western Civilization, Regnery Publishing Inc., Washington D. C., 2005, p. 219):  

"Pensamento econômico, lei internacional, ciência, vida universitária, caridade, idéias religiosas, arte, moralidade — estes são os verdadeiros fundamentos de uma civilização, e no Ocidente cada um deles emergiu do coração da Igreja Católica" (p. 221).


Woods constata que as escolas revolucionárias, que dizem ser a fonte da civilização, na realidade trabalharam pela sua demolição.

Abadia de Dryburgh, Inglaterra
As escolas literárias revolucionárias conceberam enredos bizarros que refletem um universo anárquico e irracional.

Na música, o mesmo espírito anticristão criou ritmos caóticos como os de Igor Stravinsky.

Na arquitetura produziu a degeneração, hoje evidente, em edifícios destinados a serem igrejas progressistas. 

Em filosofia, caiu-se a ponto de o existencialismo propor que o universo é absurdo, que a vida carece de significado e que a única razão de viver é enfrentar o vácuo (p. 222-223).

A Renascença e o Romantismo levaram o homem a voltar-se sobre si próprio.

Esta tendência desordenada resultou na preocupação obsessiva consigo mesmo e, por fim, no narcisismo e niilismo da arte moderna.

O artista londrino Tracey Emim, por exemplo, criou a absurda "obra de arte" My Bed: uma cama desfeita e suja, com garrafas de vodka, preservativos usados e roupas ensangüentadas.

Hotel Marqués de Riscal: nihilismo da arte moderna
Numa exposição na Tate Gallery, em 1999, vândalos nus pularam na "obra" e beberam o vodka.

O público aplaudiu. Emim ganhou o posto de professor na European Graduate School.

Estas são amostras do abismo em que caiu este mundo, que negou até a possibilidade de aspirar pela restauração da Cristandade.

* * *

São Pio X

Bem ensinou São Pio X que a Civilização Cristã não é um sonho nem uma utopia que está para ser descoberta.

Ela existiu, como está consignada em inúmeros testemunhos históricos.

E autores novos, como os que acabamos de citar, os redescobrem hoje com surpresa e admiração.

Mais ainda, ela existe em germe nas almas que, enfadadas pela anarquia e a cacofonia hodiernas, andam à procura da ordem ideal.

Com certeza, a Cristandade voltará a tornar-se realidade mais uma vez, e ainda mais esplendorosa, após o triunfo do Imaculado Coração de Maria, previsto em 1917 por Nossa Senhora em Fátima.
Notas:
1. Rodney Stark, The Victory of Reason — How Christianity Led to Freedom, Capitalism and Western Sucess, Random House, 2005, 281 pp.
2. Stark, op. cit., p. 7.
3. Thomas E. Woods, Jr. Ph. D., How the Catholic Church built Western Civilization, Regnery Publishing Inc., Washington D. C., 2005, 280 pp. As demais citações são deste livro, salvo indicação em contrário.




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Um comentário:

Anônimo disse...

A china está se convertendo rapidamente, é de lá que virá a grande força cristã de restauração da civilização ocidental cristã. Em algumas décadas a china se transformará na maior nação cristã do mundo. Serão os chineses os vitoriosos na luta contra o islã. A Restauração do cristianismo fará o mundo muito melhor, justo e saudável.

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